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Ovnis/Osnis e as curiosidades do Universo.

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

As 10 melhores fotos captadas pelo telescópio Hubble no espaço sideral

Um ano luz tem 5.865.696.000.000 milhas de comprimento, o que corresponde a aproximadamente 6 trilhões de milhas viajando durante 1 ano inteiro á velocidade da luz que é 300.000.000 km/s


Um ano luz corresponde à 9.460.800.000.000 de quilômetros, aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros de distância viajando a velocidade da luz.

Exemplificando: 1 ano luz é o mesmo viajar durante 1 ano inteiro à velocidade da luz que é 300.000.000 km/s. E depois deste ano inteiro de viajem você terá percorrido 9.460.800.000.00 de quilômetros de distância.

1º- A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espetacular, com 800 bilhões de sois e um diâmetro de 50.000 anos luz.




2º -A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3, assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa, esta distante da nossa Galáxia, e da Terra, entre 3.000 a 6.000 anos luz.








3º - Em terceiro lugar está a Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está há 5.000 anos luz da Terra.



4º - Em 4º lugar temos a Nebulosa Olho de Gato, que tem uma aparência do olho esbugalhado do feiticeiro Sauron do filme "O senhor dos anéis".


5º - A Nebulosa Ampulheta, distante 8.000 anos luz, que tem um estrangulamento no meio, por causa dos ventos que modelam a nebulosa, serem mais fracos na sua parte central.






6º - Em 6º lugar está a Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2.5 anos luz de comprimento (o equivalente a 23 milhões de voltas ao redor da Lua).





7º - A Tempestade Perfeita, uma pequena região da Nebulosa do Cisne, distante 5.500 anos luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogênio, e pequenas quantidades de oxigênio, enxofre e outros elementos".


8º - Noite Estrelada, assim chamada por lembrar aos astrônomos um quadro de Van Gogh com este nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da via Láctea.


9º - Um redemoinho de olhos "furiosos" de duas galáxias, que se fundem, chamadas NGC 2207 e IC 2163, distantes 114 milhões de anos luz na distante Constelação do Cão Maior (Canis Major).





10º- A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9.000 anos luz, e é o lugar onde nascem as novas estrelas.




Google disponibiliza fotos de marte em alta resolução



O que antes era de acesso restrito, disponível apenas para cientistas de agências espaciais, agora pode ser facilmente acessado pelo computador pessoal de uma pessoa comum.

O Google disponibilizou no Google Earth imagens detalhadas de marte. As fotograficas são de sondas que pousaram no planeta ao longo de 48 anos de exploração.

Algmas regiões estão em 3D. A atualização do Google Mars, link criado especialmente para os curiosos como o planeta, também inclui turismo informativo de cada um dos quatro locais de pouso que a sonda Curiosity da Nasa poderia ter aterrissado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Vídeo mostra 55 anos de exploração espacial (1957 - 2012)

Desde 1957 o homem se aventura no espaço, buscando romper fronteiras. Há 55 anos a exploração espacial é acompanhada por um expressivo desenvolvimento tecnológico.

O vídeo abaixo é a junção de várias imagens de diferentes programas espaciais. Veja a nossa recente aventura espacial contada em um resumo de 5 minutos.


Vídeo apresenta a história do Universo em 1 minuto

Apresentação rápida e detalhada do Universo e os principais eventos que derem ao que conhecemos hoje na Terra, incluindo a formação do nosso planeta, o surgmento da vida e a formação da Lua. 

Braço robótico assistente é controlado pela mente

  

Cientistas da Universidade South Florida desenvolveram um braço robótico controlado por ondas cerebrais. O mecanismo fica sobre uma cadeira de rodas, captura os estímulos no cérebro do usuário e responde com movimentos robóticos que movimentam a cadeira.
O novo aparelho pode ajudar as pessoas que tem deficiência física a terem mais comodidade e independência.
O mesmo sistema de leitura de ondas cerebrais já ajuda deficientes de forma diferente – lendo os pensamentos das pessoas para que elas possam digitar textos no computador, sem mover os braços.
  • Novo dispositivo lê mentes com 80% de precisão
O sistema chamado de BCI (Brain Computer Interface), foi modificado para que o usuário conseguisse realizar uma série de ações, usando apenas seus pensamentos. Tudo o que o usuário precisa fazer é usar um “chapéu” com medidores de eletrodos, que vão captar as ondas cerebrais. A tela de um computador oferece a ele todas as opções de movimentos. Ele precisa se concentrar no que deseja fazer, os eletrodos captam os sinais e os aparelhos mecânicos respondem, se movimentando.
braço robótico
Testes em humanos mostraram que o sistema realmente funciona, e que o usuário não precisa mover um músculo sequer.
De acordo com Rajiv Dubey, professor da Universidade e coordenador do grupo que desenvolveu o mecanismo, o objetivo do aparelho é ajudar pessoas com limitações a expandirem suas possibilidades de movimento. “O resultado disso é que essas pessoas terão mais independência e poderão, até mesmo, arranjar emprego com mais facilidade” declara Dubey.
  • Poder da mente move membros paralisados
Esses mecanismos foram pensados, principalmente, para as pessoas com diversos tipos de paralisia física, mas que têm os movimentos comprometidos, mas cujas atividades intelectuais são perfeitas

Macacão especial faz com que jovens se sintam com 75 anos


Pessoas de mais idade geralmente têm problemas em supermercados, com tantos produtos nas partes inferiores ou muito altas da prateleira. Mas você já se imaginou na pele deles, enfrentando problemas como ter que se abaixar e se erguer com dificuldade? Alguns jovens puderam passar por essa experiência, e certamente se sentiram como seus avôs.
Isso pode ser feito com um macacão espacial criado por pesquisadores do MIT’s Agelab. Ele dificulta os movimentos do corpo e faz com que a pessoa que está o vestindo se sinta com 75 anos de idade.
O sistema de “ganho de idade”, o Age Gain Now Empathy System (AGNES), foi criado para fornecer informações sobre os efeitos físicos do envelhecimento.
Agora, toda a geração do fim dos anos 40 e início dos 60, os “baby boomers”, que ditaram a política e a economia pelo que parece uma eternidade estão ficando velhos. E como querem continuar vendendo coisas, os produtos agora também devem ser feitos pensando no conforto dos idosos e em vários problemas que aparecem com a idade, como deficiências visuais, problemas em articulações e coluna.
O macacão AGNES encobre pernas, braços, pescoço e tem uma teia de cordas elásticas que fazem com que os movimentos sejam incômodos e desconfortáveis. Óculos amarelados imitam uma visão reduzida. Um capacete de segurança amarrado ao corpo dá a sensação de coluna comprimida e os tênis fazem com que a pessoa se sinta sem equilíbrio.
Esse macacão é algo que poderá ser usado para pensar em como ajudar a tornar mais confortável e agradável a parcela da população cada vez maior de idosos.

Quer criar o seu próprio buraco negro? Pergunte-me como!


Quer construir seu próprio buraco negro antes que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) destrua o mundo inteiro (se bem que ele precisa parar de quebrar antes disso)? Pesquisadores da Universidade da Dartmouth, nos Estados Unidos, acreditam que podem criar um. Eles afirmam que existe um modo de criar reproduções de buracos negros em laboratório em uma escala minúscula.
Se o novo método funcionar, ele criará um buraco negro em nanoescala, que permitiria aos pesquisadores entender melhor o que o físico Stephen Hawking propôs há 35 anos: que buracos negros não são desprovidos de atividade, e que emitem fótons, agora chamados de radiação de Hawking.
De acordo com Paul Nation, co-autor da pesquisa e estudante da Universidade, os cálculos de Hawking se baseiam em valores que ainda não podem ser medidos a partir de buracos negros, e por isso é necessário recriar este fenômeno em laboratório.
Neste estudo, os pesquisadores afirmam que um transmissor microondas de um campo magnético com interferência quântica supercondutora (chamado de SQUID, na sigla em inglês) pode reproduzir um objeto semelhante a um buraco negro. Além disso, ele pode ser gerado em um sistema onde a sua energia e propriedades quânticas possam ser observadas e melhor compreendidas, além de controladas em laboratório.
“Também podemos manipular a forma do campo magnético aplicado para que o SQUID possa ser usado para sondar a radiação do buraco negro além do que foi considerado por Hawking”, afirma Miles Blencowe, co-autor do estudo e professor de física e astronomia de Dartmouth.
A radiação prevista por Hawking anteriormente era fraca ou mascarada por radiações comuns devido ao aquecimento do aparelho medidor, fazendo com que a radiação de Hawking seja muito difícil de ser medida. “Além de possibilitar o estudo dos efeitos análogos à gravidade quântica, a nova proposta pode ser um método melhor para detectar a radiação de Hawking”, afirma Blencowe.

7 Perguntas que tiram o sono dos físicos de várias gerações

Em um auditório lotado no Perimeter Institute, em Waterloo, Canadá, um grupo de físicos foi convidado a responder a uma única pergunta: o que os mantém acordado de noite?
A discussão fazia parte do Quantum to Cosmos, um grande e sofisticado festival de física com duração de 10 dias. Enquanto a maioria afirmou dormir profundamente, emergiram sete chaves para grandes enigmas que surgiram durante a sessão:

1. Por que este universo?

Em sua busca pelas leis fundamentais da natureza, os físicos têm trabalhado essencialmente sob um paradigma de longa data: demonstrar por que o universo deve ser como o vemos. Mas se outras leis podem ser cogitadas, por que não pode existir um universo em algum outro lugar? “Talvez nós não encontremos outra alternativa que não seja o universo que nós conhecemos”, disse Sean Carroll de Caltech. “Mas eu suspeito que isto não esteja certo”. Carroll acha fácil imaginar que a natureza permite tipos diferentes de universos com leis diferentes. “Logo, em nosso universo, a pergunta transforma-se em: por que estas leis e não algumas outras leis?”.


2. De que tudo é feito?
Já é bem claro que a matéria comum – átomos, estrelas e galáxias compõe 4% da energia total do universo. Os outros 96% é que mantêm a física Katherine Freese, da Universidade de Michigan, ocupada. Ela está entusiasmada com uma parte do problema, a natureza de matéria escura e é possível que esteja próxima da solução. Com base em dados de sua nova experiência com o satélite Fermi, da Nasa, ela conseguiu descobrir que as partículas de matéria escura em nossa própria galáxia estão se destruindo em uma taxa mensurável, o que por sua vez poderia revelar suas propriedades. Mas a descoberta da energia escura, que parece acelerar a expansão do universo, criou um novo quebra-cabeça cheio de enigmas e sem nenhuma resposta à vista. Isto inclui a natureza da própria energia escura e a pergunta de por que há um valor tão extraordinariamente pequeno permitindo a formação de galáxias, de estrelas e do surgimento da vida.



3. Como a complexidade acontece?

Do comportamento imprevisível do mercado financeiro à ascensão da vida a partir da matéria inerte, Leo Kadanoff, físico e matemático aplicado da Universidade de Chicago, procura as perguntas mais atraentes sobre a ascensão de sistemas complexos. Ele se preocupa devido a uma parte dos físicos e matemáticos se focalizarem apenas no muito pequeno e no muito grande. “Nós não sabemos como um vidro de janela comum trabalha e toma um formato”, afirma. “A investigação de coisas familiares é importante apenas para chegarmos a um entendimento”, defende. “A vida em si só será verdadeiramente entendida por decodificação de como os componentes simples com interações simples podem conduzir aos fenômenos complexos”, explica.



4. A teoria das super-cordas será provada como correta?

O físico de Cambridge David Tong é apaixonado pela beleza matemática da Teoria das Super-Cordas – ideia de que as partículas fundamentais que observamos não são pontos e sim cordas minúsculas. Ele admite que uma vez teve uma crise filosófica quando concluiu que pode viver sua vida inteira sem saber se a Teoria das Cordas constitui realmente uma descrição de toda a realidade.
Tong se conforta em saber que os métodos da Teoria das Cordas podem atuar como suporte para pesquisas de problemas menos fundamentais, tais como o comportamento dos quarks e de metais exóticos. “É uma teoria útil; então, estou tentando me concentrar nela”, diz.



5. O que é a singularidade?
Para o cosmólogo e diretor do Perimeter Institute, Neil Turok, o maior mistério é como tudo começou, a grande explosão, mais conhecida como o big bang. A teoria convencional aponta novamente um estado infinito, quente e denso no início do universo, onde as leis da física conhecidas se dividem. “Nós não sabemos descrevê-la”, disse Turok. “Como pode qualquer um alegar que tem uma teoria sem isso?”.
Ele está esperançoso de que há uma relação entre a Teoria das Super-Cordas e um desenvolvimento conhecido como “o princípio holográfico”, que mostra que uma singularidade em três dimensões pode ser traduzida em uma entidade matematicamente mais manejável em duas dimensões (a qual pode implicar em que a terceira dimensão e a própria gravidade são ilusórias). “Estas ferramentas estão nos dando novas formas de pensar sobre o problema, que são profundamente satisfatórias em um sentido matemático”, diz.



6. O que é a realidade realmente?
 
O mundo material pode, em algum nível, estar além da compreensão, mas Anton Zeilinger, professor de física da Universidade de Viena, está profundamente esperançoso de que os físicos simplesmente têm passado raspando pela superfície de alguma coisa muito grande. Zeilinger especializa-se nas experiências com o quantum, que demonstram a influência aparente dos observadores na formação da realidade. “Talvez a descoberta real virá quando nós começarmos a realizar as conexões entre a realidade, o conhecimento e as nossas ações,” diz. É um conceito bem estabelecido na prática.
Zeilinger e outros pesquisadores têm mostrado que as partículas que são amplamente separadas podem de algum modo ter estados quânticos vinculados, de modo que, ao observar o estado de um, o efeito no outro também seja afetado. Ninguém conseguiu descobrir ainda como o universo parece saber quando está sendo observado.



7. Como que a física pode nos levar tão longe?

Talvez a maior pergunta é se o processo de investigação que revelou tanto sobre o universo desde a época de Galileu e de Kleper está próximo do fim da linha. “Eu me preocupo se nós chegamos aos limites da ciência empírica”, disse Lawrence Krauss, da Universidade Estadual do Arizona. Especificamente, Krauss quer saber se exigirá o conhecimento de outros universos, tais como aqueles levantados por Carroll, para compreender porque nosso universo é da maneira que é. Se tal conhecimento for impossível de alcançar, isso pode significar o fim do aprofundamento do nosso entendimento de qualquer coisa que esteja além disso.






“Máquina do tempo” estudará o princípio do universo

Astrônomos e pesquisadores de várias universidade americanas acabam de completam um projeto de R$ 23 milhões que durou sete anos, para construir um espectrômetro que vai permitir o estudo das primeiras galáxias do universo.
Com cinco toneladas, o Mosfire usa luz infravermelha e por isso consegue enxergar, através da poeira cósmica, os objetos cuja luz já foi alongada até o espectro infravermelho, devido à expansão do universo.
“O instrumento foi feito para estudar as galáxias mais distantes e fracas”, afirma o líder do projeto, Ian S. McLean. Ele afirma que algumas das galáxias que estão sendo observadas se formaram há cerca de 10 bilhões de anos. “É uma era que precisamos estudar se quisermos entender a estrutura em larga escala do universo”.
O sistema também vai permitir um estudo mais detalhado dos planetas que orbitam estrelas próximas, a formação de estrelas em nossa galáxia e a distribuição da matéria escura no universo. O Mosfire está instalado no telescópio Keck I, no Havaí, e no momento está em fase de teste. Em setembro será realmente habilitado para começar as pesquisas.


Os 7 lugares mais perigosos do planeta

Sim, a Terra por si só pode ser um lugar perigoso: terremotos, inundações e outros desastres naturais mataram mais de 780.000 pessoas na última década, e milhões ficaram feridos ou desabrigados. Ninguém sabe o que a próxima década aguarda, mas devemos nos preocupar mais com algumas áreas. Confira quais:

1 – Lago Nyos, Camarões





















Um assassino silencioso se esconde sob a superfície desse lago do Oeste Africano. A bolsa de magma nas suas profundezas vaza dióxido de carbono para a superfície do lago. Sob a pressão de 200 metros de água, o dióxido de carbono se dissolve (como a carbonatação em uma garrafa de refrigerante).
Só que nem sempre. Na noite de 21 de agosto de 1986, a água no lago de repente revolveu, e o dióxido de carbono se despressurizou e explodiu como um refrigerante chacoalhado. A nuvem de dióxido de carbono resultante se espalhou, asfixiando 1.700 pessoas e milhares de animais. Nos 24 quilômetros de vale abaixo do lago, quase nada sobreviveu.
Hoje, tubos são usados para “retirar” o dióxido de carbono da água do fundo do lago Nyos. Os tubos evitam o acúmulo do gás, mas isso não torna o local totalmente seguro. O lago ainda é muito perigoso.

2 – Nápoles, Itália





















Em 79 d.C., o Monte Vesúvio explodiu, enterrando as antigas cidades de Pompéia e Herculano. Mais de 50 erupções subsequentes que deixaram para trás cinzas e grandes cavidades, entretanto, não dissuadiram as pessoas de povoar as encostas à beira-mar da cidade.
Nápoles fica na base do vulcão, e até 650.000 pessoas vivem nas suas encostas. Uma erupção iminente poderia forçar a evacuação de mais de um milhão de pessoas. Além disso, Vesúvio não é o único vulcão ativo ameaçando esta área densamente povoada. O Mar Mediterrâneo ao largo da costa da Itália é repleto de vulcões. O mais preocupante fica na ilha turística Ischia. Uma erupção não só afetaria Nápoles como poderia ser pior do que uma erupção hipotética do Vesúvio.

3 – Miami, Flórida





















Ninguém pode prever onde um furacão vai surgir, mas o sul da Flórida é sempre uma aposta razoável. O Serviço Geológico dos EUA estima que a ponta sul da Flórida pode esperar mais de 60 furacões ao longo de um período de 100 anos. Em 2008, Miami foi classificada como a cidade mais arriscada para catástrofes naturais do país.
A história já é repleta deles. Em 1926, o Grande Furacão de Miami destruiu ou danificou cada edifício no centro de Miami e matou pelo menos 373 pessoas. Menos de 10 anos mais tarde, o furacão do Dia do Trabalho de 1935 matou 408 pessoas na Flórida. Em 1960, o furacão Donna rugiu através do sul da Flórida, trazendo consigo tempestades de 3 a 5 metros.
Talvez o furacão mais famoso seja o que atingiu o sul da Flórida em 1992. O furacão Andrew explodiu como uma tempestade de categoria 4 com ventos tão altos que quebraram instrumentos de medição. Andrew matou 23 pessoas nos Estados Unidos, e custou mais de 41,57 bilhões de reais.

4 – Região Sahel, África






















A seca não recebe tanta atenção quanto outros desastres naturais, mas pode ser uma grande assassina: mais de 100.000 pessoas morreram por causa da seca na região Sahel da África entre 1972 e 1984. Outros 750.000 foram incapazes de plantar e ficaram completamente dependentes de ajuda para se alimentar.
A região árida do Sahel faz fronteira com o deserto do Saara, que se estende pelo norte da África através da Mauritânia, Senegal, Mali, Níger, Burquina Faso, Nigéria, Chade, Sudão, Argélia, Etiópia e Eritreia. A água limitada na área está causando desertificação, aumentando ainda mais o risco de seca e fome na região.

5 – Guatemala





















América Central é a casa de uma tripla ameaça: terremotos, furacões e deslizamentos de terra. Juntamente com a costa ocidental da América do Norte e do Sul, a América Central encontra-se no Anel de Fogo, um local sismicamente ativo que circunda o Oceano Pacífico.
Guatemala não é o único país afetado, mas tem sido duramente atingido: em 1976, um terremoto de 7,5 graus de magnitude matou 23.000 pessoas. Graças ao terreno montanhoso do país, deslizamentos de terra dificultaram o transporte e os esforços de salvamento.
A combinação de topografia e clima pode ser fatal também. Fortes chuvas podem saturar encostas, levando a deslizamentos de terra devastadores. Em 2005, os restos do furacão Stan atingiram Guatemala, El Salvador e sul do México, causando mais de 900 deslizamentos de terra. Aldeias inteiras foram enterradas; uma, Panabaj, foi declarada um cemitério depois que autoridades desistiram de escavar os corpos de 300 moradores desaparecidos. O número exato de mortos é desconhecido, mas algumas estimativas sugerem que até 2.000 pessoas perderam a vida.

6 – Java e Sumatra, Indonésia




















 Essas duas ilhas da Indonésia enfrentam mais riscos de desastres naturais do que qualquer outro lugar. Secas, inundações, terremotos, deslizamentos de terra, vulcões, maremotos: todos ameaçam a Indonésia, onde Java e Sumatra têm o maior risco.
O desastre mais famoso é o tsunami no Oceano Índico de 2004, que matou um número estimado de 227.898 pessoas após um terremoto de 9,1 graus na escala Richter provocar a enorme onda. A Indonésia foi o mais atingido entre os países do sudeste asiático afetados, com mais de 130.000 pessoas mortas.
Desastres menores causam sofrimento mais regular. Entre 1907 e 2004 (antes do tsunami), secas mataram 9.329 indonésios, vulcões mataram 17.945 pessoas e terremotos mataram 21.856. Uma das erupções mais famosas da história, do vulcão Krakatoa, ocorreu no Estreito de Sunda entre as duas ilhas. Recentemente, em fevereiro deste ano, enchentes empurraram milhares de moradores a oeste de Java, e um deslizamento de terra na vila de Tenjolaya matou dezenas de pessoas.

7 – Istambul, Turquia




























Ninguém sabe quando a falha do Norte da Anatólia irá ruir, mas uma coisa é certa: ela vai ruir. O terremoto resultante pode ser uma má notícia para as 12,8 milhões de pessoas em Istambul.
No século passado, terremotos na falha no norte da Turquia têm aumentado para o oeste. O último grande terremoto aconteceu em 1999, quando um tremor de 7,6 graus devastou a cidade de Izmit. O número oficial de mortos é de cerca de 17.000, mas uma estimativa o aumenta para 45.000.
A próxima vez que o chão tremer, os cientistas esperam que seja ainda mais a oeste, ao sul de Istambul. Um estudo realizado em janeiro de 2010 concluiu que as tensões ao longo da falha poderiam provocar múltiplos terremotos, ou ela poderia ruir de uma vez. Em março, o geofísico Tom Parsons disse que as chances de Istambul ser atingida por um terremoto de magnitude 7 ou maior nos próximos 25 anos são entre 30 e 60%.

Fotógrafo brasileiro faz raro registro de peixe-lua e imagens são sucesso na internet

Quando o brasileiro Daniel Botelho mergulha para fotografar a vida debaixo d´água, nunca sabe ao certo o que vai encontrar por lá. Em um dos mergulhos, o fotógrafo registrou a rara imagem de um peixe-lua, também conhecido como mola mola.
O peixe foi fotografado em San Diego, na Califórnia, onde vive o brasileiro. Segundo Daniel, havia mais de cinco peixes na água, mas eles escaparam bem rápido, assim que ele mergulhou. As imagens fizeram um tremendo sucesso no Facebook do fotógrafo, e foram publicadas no site britânico "Mail Online".
- Foram mais de 1.000 “curti” em 36 horas - disse Daniel, especializado em fotografias submarinas.

O brasileiro encontrou o peixe em 2010, enquanto procurava baleias-azuis. A imagem ficou esquecida, em algum lugar na casa dele, e só há pouco tempo Daniel encontrou a foto.
- É tão engraçado. Eu perdi a imagem, encontrei depois de dois anos, postei, e se tornou um viral - falou ele.
O mola mola é o maior peixe ósseo conhecido no mundo. A espécie pode chegar a 3 metros de comprimento e mais de 2 toneladas.

 

Pedras se movem sozinhas no Vale da Morte, nos EUA


Uma zona do chamado “Vale da Morte”, na Califórnia (EUA), é o lar de um estranho fenômeno: as pedras da paisagem parecem se mover por conta própria, deixando para trás longas trilhas no chão de argila rachado.
Estas peregrinações minerais confundem os cientistas há mais de cinco décadas. Ninguém nunca viu as pedras realmente se movendo, mas elas devem se mover, porque as rochas locais, e as trilhas que elas deixam atrás de si, mudam de posição ao longo do tempo.
A maioria das pedras errantes é, aproximadamente, do tamanho de uma garrafa de refrigerante de um litro, mas são muito mais pesadas. Ou seja, não se pode esperar que rochas de nove quilos deslizem pelo chão com muita facilidade.
Elas se deslocam cerca de 4,5 km, e quase 2 km de diâmetro. As teorias mais malucas envolviam hipóteses de que os alienígenas é que estavam movendo-as, ou campos magnéticos, ou ainda os estudantes engraçadinhos da Universidade de Nevada, em Las Vegas. Mas isso não é plausível, porque se alguém estivesse empurrando-as, haveria marca de pegadas.
Agora, cientistas estão perto de desvendar esse mistério desértico. Um tempo atrás, um grupo de estagiários da NASA encarou a missão de estudar o fenômeno. Além de coletar medidas de GPS e uma infinidade de outros dados, os alunos recuperaram instrumentos que haviam sido enterrados no solo três meses antes, para medir umidade e temperatura, por exemplo.
Os estagiários planejam publicar um livro este ano apresentando seus resultados, que até agora parecem apoiar uma teoria atual que, durante os meses de inverno, formam-se gelo em torno das rochas, o que lhes permite deslizar sobre a superfície congelada do deserto.
Os dados recolhidos indicam que o local estava molhado e frio o suficiente durante o inverno para formar gelo. Segundo os pesquisadores, isso prova que algumas das condições exigidas para mover essas pedras foram cumpridas. É muito claro que essas rochas são ajudadas pelo gelo de algum modo. Alguns investigadores acreditam ainda que as plantas locais também podem desempenhar um papel.
Segundo os cientistas, estudar este local não só ajuda a resolver os mistérios do nosso próprio planeta, mas também a compreender melhor as condições de outros mundos. Os pesquisadores pretendem comparar as condições meteorológicas da região com as de perto de Ontario Lacus, um vasto lago de hidrocarboneto líquido na lua Titã, de Saturno.

10 histórias mais assustadoras de navios fantasmas

Navios fantasmas são definidos como: “navios ficcionais assombrados, ou navios encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativados, mas não demolidos”. Todas essas três opções parecem bastante plausíveis, exceto a parte do “ficcional”. Confira 10 histórias que, caso não forem reais, certamente nasceram do real:

1) Carrol A. Deering
O Carrol A Deering era uma escuna de 5 mastros construída em 1911. A última viagem do navio de carga saiu do Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1920. O capitão, William Merrit, e seu primeiro marinheiro, Sewall Merrit (seu filho), tinham uma tripulação de 10 escandinavos. Ambos adoeceram e o capitão W. B. Wormell foi recrutado como substituto. Depois de deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se a um colega do Capitão Wormell, sua incompetência em disciplinar a tripulação e sua incapacidade de navegar o navio sem o auxílio de McLennan. McLennan foi preso depois de cantar “Eu vou pegar o capitão antes de se chegar a Norfolk, eu vou”. Wormell o perdoou, pagou sua fiança e zarpou de Barbados. O navio não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda-farol foi saudado por um homem ruivo. O homem disse ao guarda-farol, com um sotaque estrangeiro, que o Deering havia perdido sua âncora, mas o navio não foi capaz de transmitir a mensagem devido a um mau funcionamento do rádio. Três dias depois, o Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou no navio em 4 de fevereiro. O que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios marítimos. Ele estava completamente abandonado. As toras e equipamentos de navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva-vidas. A comida do dia seguinte estava meio preparada na cozinha. Infelizmente, o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o mistério. O desaparecimento da tripulação ocorreu no Triângulo das Bermudas. Vários outros navios desapareceram no mesmo período e região. Muitas teorias se tornaram populares durante a investigação, incluindo explicações paranormais e pirataria nas Bahamas. A investigação formal terminou em 1922, sem qualquer decisão oficial.

2) Baychimo 
Construído na Suécia em 1911, o Baychimo era um navio comerciante ao longo das rotas do noroeste do Canadá. A Grã-Bretanha o ganhou da Alemanha, como parte das reparações de guerra. A viagem final do Baychimo ocorreu em outubro de 1931, transportando uma carga de peles. A embarcação virou gelo embalado ao largo da costa da cidade de Barrow. A tripulação abandonou temporariamente o navio em busca de abrigo contra o frio gelado. O navio se libertou do gelo uma semana depois, em 8 de outubro, e a equipe voltou, só para ficar presa no gelo novamente, em 15 de outubro. 15 membros da tripulação construíram um abrigo improvisado a alguma distância do navio, com a intenção de, eventualmente, navegá-lo novamente. Em 24 de novembro, uma tempestade de neve atingiu a região. Em seguida, a tripulação descobriu que o Baychimo tinha desaparecido, supostamente afundado na tempestade. Vários dias depois, um caçador informou à tripulação que havia avistado o navio perto de seu acampamento. A equipe localizou o navio para recuperar a sua preciosa carga, e o abandonou. Nas próximas quatro décadas, houve numerosos avistamentos do Baychimo ao longo da costa do Canadá. A última aparição confirmada ocorreu em 1969, 38 anos depois de ser abandonado, preso em um bloco de gelo. Em 2006, o Governo do Alasca iniciou uma operação para localizar o “navio fantasma do Ártico”, mas nada foi encontrado até hoje. Preso no gelo, flutuando ou no fundo do oceano, o destino de Baychimo permanece um mistério.

3) Eliza Battle 

O Eliza battle era um navio de luxo, lançado em Indiana em 1852, que regularmente divertia presidentes e VIPs. Em uma noite fria, um desastre ocorreu. Era fevereiro de 1858 quando o navio navegou o rio Tombigbee. Um incêndio se iniciou em fardos de algodão no convés principal do navio e logo se espalhou. Fora de controle, o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar seus entes queridos e mulheres morreram em seus esforços para salvar seus filhos, embora, felizmente, havia poucos a bordo do navio. Dos cerca de 100 passageiros, 26 morreram. O navio afundou cerca de 8 metros, e seus restos permanecem lá até hoje. Durante as enchentes de primavera, tarde da noite durante a lua cheia, o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. Às vezes, apenas o contorno do navio é avistado. Dizem que se pode ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que ver o navio é sinal de desastre iminente e maus presságios.
 
4) MV Joyita 

O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí. Em outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu em apenas um motor. Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, pelo terceiro dia Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido. Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado. Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de mil quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso. 4 toneladas de carga estavam faltando, e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo. Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas. Um kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três balsas salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”. Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou em várias ocasiões, sendo apelidado de navio amaldiçoado. Acabou sendo vendido para sucata em 1960.
 
 5) Flying Dutchman
 Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.
 
6) Young Teazer 
Criado em 1813, o Young Teazer servia o comércio marítimo do Império Britânico ao largo da costa de Halifax. Era uma embarcação extremamente rápida. Em junho de 1813, o Teazer foi perseguido pelo corsário (embarcação armada de propriedade privada, com autorização para atacar, roubar ou afundar os navios mercantes dos países inimigos) de John Sherbrooke, Nova Escócia. O Teazer foi capaz de escapar para dentro de um nevoeiro. Pouco depois, o HMS La Hogue, outro navio, encurralou o Teazer em Mahone Bay. Com o anoitecer, o La Hogue e outro navio se prepararam para exercutar o Teazer, que não tinha para onde ir. O La Hogue enviou um barco para o Teazer. Quando ele se aproximava, o Teazer explodiu. 7 membros da tripulação sobreviveram e afirmaram que viram pela última vez o Primeiro-Tenente do Teazer, Frederick Johnson, correndo em brasas de fogo. Enlouquecido, Johnson jogou as cinzas em munições, matando a si e outros 30 tripulantes, que agora se encontram em túmulos sem marcação em um cemitério anglicano em Mahone Bay. Logo após o trágico acontecimento, relatos de testemunhas oculares começaram a surgir. Segundo eles, o Teazer ressurgia das profundezas como um navio espectral. No ano seguinte, em 27 de junho, as pessoas em Mahone Bay ficaram surpresas ao ver uma aparição no mesmo local onde o Teazer havia sido destruído. Conforme o navio se aproximou, o reconheceram como o corsário, que desapareceu em uma nuvem enorme de chamas. A história se espalhou por todo o país, e no próximo aniversário, muitas pessoas procuraram pelo “barco de fogo”. Certamente, ele apareceu novamente, e é lenda até hoje. O navio fantasma pode ser visto nas noites de nevoeiro, mais notavelmente aquelas que se enquadram dentro de 3 dias de lua cheia.
 
7) Octavius
Octavius foi alegadamente descoberto a oeste da Groelândia em 11 de outubro de 1775. Uma equipe embarcou no navio abandonado, descobrindo que toda a tripulação dele estava morta, aparentemente congelada no momento da sua morte. O Comandante foi encontrado em sua cabine, também congelado em sua mesa com uma caneta na mão, ainda escrevendo em seu diário. Ele estava acompanhado de uma mulher morta, uma criança coberta com uma manta e um marinheiro segurando um barril de pólvora. Os descobridores do navio o deixaram às pressas, levando apenas o diário. Infelizmente, o seu estado congelado só permitiu que se recuperasse a primeira e a última página. O último registro no diário, parcialmente concluído, é datado de 1762, significando que o navio estava no estado em que foi descoberto há 13 anos. O Octavius havia deixado a Inglaterra para o Oriente em 1761. O comandante optou por ir por uma rota mais curta, porém traiçoeira, através da então invicta Passagem do Noroeste. Acredita-se que o navio ficou preso no gelo, enquanto passava pelo norte do Alasca. A descoberta do navio significa que Octavius foi o primeiro a navegar a Passagem do Noroeste, embora a tripulação não sobrevivesse para testemunhar isso. Presume-se que o navio se liberou do gelo algum tempo depois, com a tripulação morta, e continuou a navegar por 13 anos. O Octavius nunca mais foi visto depois desse encontro.
 
8 ) Lady Lovibond
13 de fevereiro de 1748: comemorando o seu casamento, Simon Reed levou sua nova esposa, Annette, a bordo de seu navio, o Lady Lovibond, para um cruzeiro em Portugal, bem no momento em que era considerado má sorte levar uma mulher a bordo. Sem o conhecimento de Reed, seu primeiro marinheiro, John Rivers, estava apaixonado pela sua esposa. Tomado pela inveja, matou-o, e dirigiu o Lovibond para o notório Goodwin Sands, canal inglês conhecido por inúmeros naufrágios. Todos a bordo do Lady Lovibond morreram. O inquérito subsequente determinou que foi um acidente. 50 anos depois desse dia, dois navios diferentes testemunharam o navio fantasma navegando pelas areias de Goodwin. Em 13 de fevereiro de 1848, pescadores locais viram um acidente de navio na área e botes foram enviados para investigar, mas nada foi encontrado. Em 1948, o fantasma de Lovibond foi visto pelo capitão Bull Prestwick e foi descrito como parecendo real, mas com um estranho brilho verde. Infelizmente, você terá que esperar até 13 de fevereiro de 2048 para poder vê-lo novamente, já que o navio só aparece uma vez a cada 50 anos.
 
9) Mary Celeste
O Mary Celeste é o maior e mais documentado mistério marítimo de todos os tempos. Até hoje, os eventos que levaram a tripulação de 8 mais 2 passageiros desaparecer da face da Terra são um tema de grande controvérsia e debate. Em 13 dezembro de 1872, uma pequena embarcação a vela de dois mastros entrou na Baía de Gibraltar. O Mary Celeste havia navegado de Nova Iorque, em 7 de novembro, e se dirigia para Genoa com uma carga de 1.701 barris de álcool. Na tarde de 5 de dezembro, o capitão Morehouse, de outro navio, reconheceu um navio como sendo o Mary Celeste. Ele era muito amigo do capitão Briggs, do Mary Celeste. Morehouse ficou assustado ao ver a guinada irracional de Celeste, já que sabia que Briggs era um marinheiro talentoso. Após duas horas de tentativas de comunicação sem resposta, Morehouse resolveu embarcar no navio fora de controle. Celeste parecia ter sido abandonado à pressa. Todos os documentos da embarcação estavam faltando, com exceção do diário do capitão. O último registro informava que o navio já tinha passado dos Açores em 25 de novembro. Surgiram histórias de xícaras de chá quente, metade do café da manhã largado e cachimbos acesos, mas essas histórias são muito provavelmente falsas. Ainda assim, ficou claro que o navio tinha sido abandonado à pressa, sem sinais de violência ou de luta. Estoque para seis meses de comida e água fresca ainda estavam a bordo, e pertences pessoais da tripulação foram deixados intactos. Toda a carga foi contabilizada com exceção de 9 de barris que estavam vazios. Não houve danos à embarcação, o que leva alguns a acreditarem que Celeste foi abandonado devido ao mau tempo. Isto contradiz a personalidade do capitão Briggs, descrito como um homem bravo e corajoso que só iria abandonar o navio se houvesse risco iminente de perda de vida, o que não era o caso. Morehouse navegou o Celeste até Gibraltar, chegando em 13 de dezembro. Um inspetor marinho encarregado de investigar o mistério descobriu o que ele acreditava ser algumas manchas de sangue na cabine do capitão junto a um facão ornamental, e uma faca e um corte profundo em uma grade que ele comparou com um objeto pontudo ou um machado (esse último objeto não foi encontrado a bordo, mas ele acreditava que o dano era recente). Não foi encontrado qualquer indício de danos ao navio, que estava navegável. Muitas explicações foram apresentadas para os eventos: pirataria, fraude de seguro (sendo que Briggs e Morehouse estavam juntos nessa), terremoto marítimo ou outros fenômenos, explosão causada pelos vapores da carga, comida contaminada que enlouqueceu a tripulação e várias teorias paranormais. Nos próximos 13 anos, o Mary Celeste mudou de mãos 17 vezes, com várias mortes trágicas. Seu último capitão deliberadamente encalhou o navio para fazer uma reivindicação de seguro falsa. Em 2001, uma agência marítima afirmou ter encontrado os destroços do Mary Celeste, embora os céticos afirmem que há centenas de naufrágios semelhantes na área e que não é possível determinar com certeza a identidade do navio.
 
10) Ourang Medan
Em junho de 1947, vários navios receberam mensagens frenéticas de código Morse do cargueiro holandês Ourang Medan. Vários deles responderam. A mensagem informava que “Todos os agentes, incluindo o capitão, estão mortos deitados na casa de navegação e na ponte. Possivelmente tripulação toda morta”. Uma segunda mensagem foi recebida pouco depois. Desta vez, uma voz no rádio dizia simplesmente “Eu morro”. Postos de escuta holandeses e britânicos conseguiram triangular a posição do navio. Depois de várias horas, um navio alcançou o cargueiro. Uma equipe pequena embarcou no aparentemente intacto Ourang Medan. Eles chegaram à ponte onde um rádio estava tocando. Vários membros do navio, incluindo o capitão, foram encontrados mortos. Mais cadáveres foram descobertos na plataforma de carga, incluindo um cão congelado. Nenhum sobrevivente foi encontrado a bordo. O mais preocupante era a natureza dos corpos, todos congelados olhando para cima, em direção ao sol, os braços estendidos, as bocas abertas, e um olhar de horror imenso nos rostos. A sala de comunicações revelou o autor da mensagem de socorro, também morto, a mão ainda sobre a chave do aparelho, os olhos bem abertos e os dentes arreganhados. Estranhamente, não havia sinais de ferimentos ou lesões em qualquer um dos corpos. A tripulação do navio de resgate tentou entrar na baía de carga, mas uma pequena explosão de origem desconhecida resultou em um inferno incontrolável. Derrotados, eles foram forçados a abandonar o navio. Em poucos minutos, o Ourang se afundou nas profundezas do oceano. Embora não existam registros claros de um navio com o nome Ourang Medan, muitos teóricos da conspiração acreditam que o navio estava agindo sob um nome falso, transportando algo que “oficialmente” não existia. Especulações envolvem piratas matando a tripulação e sabotando o navio, embora isto não explique os trejeitos peculiares e a ausência de lesões nos cadáveres. Outros afirmaram que nuvens de metano e outros gases nocivos naturais poderiam ter borbulhado de fissuras no oceano e afundado o navio. Alienígenas e fantasmas também tem espaço nas teorias. O destino do navio e sua tripulação permanecem um mistério.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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